RESENHA: Blade Runner 2049
Hoje é dia de resenha. Ontem fui assistir o filme 'Blade Runner
2049'. O longa é estrelado por Ryan Gosling e Harrison
Ford (que reprisa o papel de Rick Deckard, protagonista do primeiro
filme), contando também com Ana de Armas, Sylvia Hoeks, Robin
Wright, Mackenzie Davis, Carla Juri, Lennie James, Dave
Bautista e Jared Leto em seu elenco. Vem saber o enredo da história, com spoiler:
O filme é uma sequência do filme original que se passou em 1982, há trinta
anos. A trama segue os passos do policial K, um novo "blade
runner" criado por bioengenharia, que descobre um incrível segredo
com o potencial de mergulhar no caos o que resta da sociedade. A descoberta de K
o leva a uma missão para encontrar Rick Deckard, um antigo blade runner
desaparecido há 30 anos.
FOTO: REPRODUÇÃO |
Em 2049, os replicantes foram integrados à sociedade para possibilitar a continuação
da sobrevivência da espécie humana, sendo responsáveis por fazerem o trabalho
pesado em ambientes hostis. K (Ryan Gosling), um novo modelo criado para
obedecer às ordens, trabalha como "blade runner" para
o Departamento de Polícia de Los Angeles, caçando e
"aposentando" antigos modelos que ainda estão à solta. Sua vida
pessoal resume-se a conversar com sua namorada virtual, Joi (Ana de Armas),
fabricada pela Wallace Corporation.
A investigação de K sobre um grupo de replicantes rebeldes o leva a uma
fazenda de proteína, onde ele aposenta Sapper Morton (Dave Bautista) e encontra
uma caixa enterrada que parece ser uma urna com restos humanos. Uma análise revela que trata-se dos restos mortais de uma mulher que morreu por
complicações no parto após uma cesariana de emergência. Isto deixa K
perturbado, porque a gravidez em replicantes era até então tida como
impossível.
A Tenente Joshi, lhe dá ordens para destruir todas as
evidências relacionadas ao caso e aposentar a criança, pois ela acredita que se
outros replicantes souberem que é possível a gravidez, isto poderia levar a
uma guerra civil. K fica perturbado com as ordens. Ele visita a sede da
empresa de Niander Wallace, a sucessora da Tyrell que fabrica replicantes, e
descobre que os restos mortais são de Rachael, uma replicante experimental. No
processo, ele descobre também que ela teve um romance com o blade runner
veterano Rick Deckard. Wallace não consegue fazer com que os replicantes
engravidem, mas acredita que o fato pode aumentar a produção deles e sua
exploração de novos planetas, e por isto envia a replicante Luv para roubar os
restos mortais de Rachael de dentro do Departamento de Polícia e seguir K
enquanto ele investiga o paradeiro da criança.
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K encontra um objeto na fazenda com uma data que é a mesma de uma
memória de infância artificial que ele tem implantada: uma data encravada em um
pequeno cavalo de madeira. Logo K encontra este cavalo em um orfanato, o que
sugere que suas memórias são reais, e não implantes artificiais. Joi insiste
que isto prova que K é especial, uma pessoa de verdade, e passa a chamá-lo de
"Joe". Enquanto vasculha registros de nascimento daquele ano, K
descobre uma anomalia: dois gêmeos nasceram naquele dia e possuem DNA idêntico
– algo impossível – exceto pelo cromossomo que determina o sexo; apenas o
menino consta como vivo. K procura a Dra. Ana Stelline (Carla Juri), uma
designer de memórias que lhe informa que é ilegal implantar memórias reais em
replicantes, levando K a crer que ele é o filho de Rachael. Após falhar num
teste de comportamento para replicantes, K é suspenso por Joshi, mas ele
explica que falhou no teste por ter cumprido sua ordem de aposentar a criança.
Joshi, sabendo que K será perseguido por ter falhado no teste, lhe dá 48 horas
para desaparecer. K, antes da fuga, transfere Joi para um dispositivo móvel –
se este for danificado, Joi será perdida para sempre.
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K leva o cavalo de madeira para uma análise e descobre sinais de
radiação que o levam às ruínas de Las Vegas onde ele acha Deckard, que revela
que os registros de nascimento foram deliberadamente manipulados para ocultar a
criança, e ele teve que deixar Rachael com os outros replicantes para
protegê-la. Luv mata Joshi e consegue encontrar K e Deckard, sequestrando este
e deixando K à beira da morte, após destruir o dispositivo que continha Joi. K
é salvo por um grupo de replicantes que luta pela liberdade, e a líder Freysa
(Hiam Abbass) lhe conta a história de Rachael, que morreu sem seus braços após
dar à luz a uma menina, e não um menino. K deduz que Stelline é a filha de
Deckard, pois ela é a única capaz de criar a memória implantada nele. Freysa
pede a K que impeça Wallace de descobrir o segredo da gravidez, se necessário
matando Deckard. K, caminhando pela rua, vê uma propaganda da acompanhante Joi,
que chama qualquer um de "Joe" – isto reafirma o fato que ele não é
especial.
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De volta a Los Angeles, Deckard é interrogado por Wallace, que sugere
que os sentimentos de Rachael por ele foram deliberadamente programados visando
uma compatibilidade reprodutiva. Wallace oferece uma cópia de Rachael a Deckard
caso ele colabore, mas ele rejeita a oferta. Luv então recebe ordens para levar
Deckard a uma das colônias fora da Terra para que ele seja torturado. K os
intercepta e mata Luv, resgatando Deckard enquanto o veículo onde eles estavam
é submerso pela água, de modo que Wallace pense que Deckard morreu. K leva
Deckard para conhecer Stelline, sua filha; ele entra no prédio cautelosamente e
encontra Stelline, enquanto K deita na entrada do prédio e morre por causa
de seus ferimentos.
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O que eu achei do filme: Esse filme em especial é muito diferente do que
eu costumo assistir, fui mesmo porque me chamaram e na real não sabia nada
sobre a história. O filme é uma narrativa clássica, onde o conflito
aparece e o personagem principal tenta resolver.O filme tem vários cortes e uma
fotografia incrível, com posicionamento de câmeras diferentes, apostando na
diagonal, o set mais escuro, muita luta, cenas de nudez, cortes, e algumas
cenas de violência. Vou confessar que fiquei um pouco desanimada no início,
pensei que o filme seria de um jeito (guerra entre os dois mundos), e acabou
rolando outra coisa completamente diferente. Achei que o Jared Leto apareceu
pouco no filme, mas nas partes em que apareceu, mostrou que além de um grande
cantor é um ótimo ator. O cara tem uma presença e sabe como transformar um
personagem pequeno em algo marcante. O final não curti muito pois deixa margem
para um novo filme, será? Esqueci de dizer que na sala de cinema que eu estava
tinha duas senhoras que acho compraram o filme errado para assistir, em dois
momentos elas falaram assim “ vamos deixar passar um pouco o filme para ver se
melhora” eu juro que fiquei passada com essa conversa. Depois de uma meia hora
elas deram as mãos e saíram de vez do cinema. Acho que elas não curtiram as
cenas.
Espero que vocês tenham gostado e até a próxima.
1 Comments
Vale a pena assistir o filme. Um dos aspectos mais importantes de cada produção é o seu elenco, pois deles despende que a história seja caracterizada corretamente. Acho que em Blade Runner 2049 trailer fizeram uma eleição excelente ao eleger os atores. Gostei muito desta história, acho que é perfeita para todo o público.
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