RESENHA CRÍTICA: Mortal Kombat
Os cinemas em todo o Brasil estão voltando aos poucos com suas rotinas de exibição de grandes nomes do cinema internacional e nacional. Na medida do possível, e seguindo todas as restrições para não promoverem aglomerações, as salas estão abrindo e recebendo o público. Ontem, foi dia de cabine do mais novo lançamento da Warner: Mortal Kombat. Vou confessar que esse filme me trouxe muitas expectativas de ver os personagens que e jogava online, e agora, eles bem reais na tela do cinema. Mortal Kombat, é uma aventura inédita inspirada na bem-sucedida franquia de videogames que, mais recentemente, teve um dos lançamentos de jogos de maior êxito da história, Mortal Kombat 11. O filme é dirigido pelo premiado diretor comercial australiano Simon McQuoid, que faz sua estreia como diretor de cinema, e produzido por James Wan (filmes do universo “Invocação do Mal”, “Aquaman”), Todd Garner (“No Olho do Tornado”, “Te Peguei!”), McQuoid e E. Bennett Walsh (“MIB: Homens de Preto – Internacional”, “O Espetacular Homem-Aranha 2 - A Ameaça de Electro”). O filme traz muitas cenas de lutas, muitas delas em câmera lenta, o que mostra a grandiosidade das lutas coreografadas com espadas, chutes e muito sangue. Já vou avisando que as lutas são bem sangrentas e bem reais MESMO. Se você não curte ver entranhas ensanguentadas cortadas, olhos arrancados, membros quebrados e, em um momento memorável, um corpo cortado completamente ao meio. Esse filme não é para você. O filme começa com um flashback de 1617 no Japão, que prepara o cenário para a animosidade entre Hanzo Hasashi (Hiroyuki Sanada) e Bi-Han (Joe Taslim), os homens que se tornarão Escorpião (Scorpion) e Sub-Zero, respectivamente. Esta é uma das cenas de luta de maior sucesso de Mortal Kombat . No final da cena de flashback somos levados para o presente onde somos apresentados a Cole Young um lutador de MMA, acostumado a apanhar por dinheiro, não faz ideia da herança que carrega, ou por que o Imperador da Exoterra, Shang Tsung, enviou seu melhor guerreiro, Sub-Zero, um criomancer de outro mundo, para exterminar Cole. Temendo pela segurança de sua família, Cole sai em busca de Sonya Blade por recomendação de Jax, um major das Forças Especiais que tem a mesma estranha marca de nascença na forma de dragão que Cole. Logo, ele se encontra no templo do Lorde Raiden, um Deus Ancião e protetor do reino da Terra, que acolhe aqueles que ostentam a marca. Lá, Cole treina com os experientes guerreiros Liu Kang, Kung Lao e o mercenário vigarista Kano, à medida que se prepara para enfrentar, ao lado dos maiores campeões da Terra, inimigos oriundos da Exoterra em uma arriscada batalha pelo universo. Contudo, será que ele treinará o bastante para desbloquear sua arcana — o imenso poder que existe dentro de sua alma – a tempo não só de salvar sua família, mas também de vencer a Exoterra de uma vez por todas? Como boa telespectadora do cinema internacional, faltou cenas de luta visualmente intrigantes e compreensíveis. Algumas foram totalmente jogadas e sem contexto algum. De resto, alguma coisas ficaram ao meu ver sem explicação. Mas pelo que vi, o filme não para por ai, e me parece que vem uma continuação. Espero ver os personagens mais fortes, explorando cada vez mais seus poderes e que o próximo filme explore cada personagem e suas origens; Resumindo, de 0 a 10, eu dou 7 para o filme. Ainda falta muita coisa ser explicada. As cenas de ação poderiam ser mais interessantes. O andar da história poderia ser mais explorada e não apenas jogada na tela. Faltou uma boa liga no filme, no geral. Quando a gente achava que o filme ia engatar e ia para algum lugar, ele não ia. E a cena do combate final poderia ter sido em um lugar melhor. Imaginei uma arena bem rustica, com plateia cheia e um mata-mata entre as equipes, mas me decepcionei com o tão singela foi as lutas.ASSISTA O TRAILER:
McQuoid dirige o filme a partir de um roteiro escrito por Greg Russo e Dave Callaham (“Mulher-Maravilha 1984”), a partir de uma história criada por Oren Uziel (“Mortal Kombat: Rebirth”) e Russo com base no videogame criado por Ed Boon e John Tobias. Richard Brener, Dave Neustadter, Victoria Palmeri, Michael Clear, Jeremy Stein e Larry Kasanoff foram os produtores executivos.
Estreia no Brasil: 20 de maio de 2021 | Duração:1 hora e 50 minutos |
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