RESENHA CRÍTICA: 'CAMINHOS DA MEMÓRIA'
SINOPSE:
Nick Bannister (Jackman), um investigador particular da mente, navega o mundo sombrio do passado ajudando seus clientes a acessar memórias perdidas. Vivendo nas margens do litoral da Miami submersa, sua vida muda para sempre quando ele aceita uma nova cliente, Mae (Ferguson). Uma questão simples de achados e perdidos se torna uma perigosa obsessão. Ao lutar para descobrir a verdade sobre o desaparecimento de Mae, ele descobre uma conspiração violenta, e terá que responder à pergunta: até onde você iria para manter as pessoas que ama por perto?
‘Caminhos da Memória’, é o mais novo lançamento da Warner Bros. Pictures, e chega às salas de cinema hoje, dia 19 de agosto. O filme, escrito e dirigido por Lisa Joy (cocriadora e produtora da série Westworld), se passa no futuro. Vem conferir a resenha do filme:
Hoje estreia o filme de ficção científica/Thriller " Caminhos da Memória" , que conta uma história de amor sci-fi ambientada em uma cidade futura e seus problemas causados pela mudança climática que é quase o apocalipse o suficiente para fazer Miami parecer Veneza com barcos e barragens quase arrebentando e colocando a cidade debaixo d'água, Hugh Jackman interpreta Nick Bannister, um ex-marinheiro que dirige uma empresa em que as pessoas pagam para ‘regredir no tempo’, inconscientes, em um tanque de privação sensorial. Imersos em um tanque de água, com um fone de ouvido de realidade virtual, eles são capazes de viajar de volta às suas melhores memórias. É a tecnologia que torna possível a viagem no tempo, mas a paisagem decadente ao redor deles que o torna desejável. Quando o mundo começa a superaquecer e se afogar, sugere o filme, nossas memórias de dias melhores podem ser tudo o que temos.
De fato, a nostalgia está em alta, não só no cinema, mas em várias áreas, como no streaming, na moda e nas novelas. O mundo já está tão acelerado e precisando dá uma freiada com tanto acontecimento ruim, que preservar as memórias boas, e do passado, pode ser uma grande ideia para o futuro.
Ao longo do filme assistimos às memórias das pessoas se desdobrarem como se estivessem em uma tela de cinema gigante, espionando seus momentos mais íntimos. O cientista tem como braço-direto, Watts ( Thandiwe Newton ), que estão monitorando essas memórias, gravando-as em pequenos arquivos sintéticos quadrados e arquivando tudo em uma grande sala de arquivo. Fico imaginando como isso seria bom nos dias atuais. vocÊ chegar em um lugar e reviver de forma real, os sentimentos, os toques e as aventuras um dia vivido. Será que demora muito para essa máquina do passado existir?
Mas nem tudo são flores. Por tras de toda a nostalgia, temos do lado de fora, a paisagem inundada de Miami, com edifícios e caminhos ainda submersos pelo mar. Onde a população menos afortunada, vive em meio ao caos e os ricos, vivem na parte seca da cidade.
O filme foca na paixão avassaladora de Nick, que depois de cair em uma ‘armação romântica’ com a bela e misteriosa Mae ( Rebecca Ferguson), tenta descobrir o que aconteceu com ela, ele fica imerso em um drama policial - drogas, policiais corruptos, tentando a todo o momento capturar seus momentos mais marcantes com mae, que desapareceu sem deixar pistas.
Por falar nelas, as mulheres do filme não sao simples figurantes em ação. São as protagonistas, nas lutas e nas cenas. Quando vemos Nick se apaixonar por Mae, uma mulher com um passado sombrio, mas poderosa e muito esperta. De certo modo, toda a sequência de casualidades o leva a um romance intenso com Mae e ele se questiona o porque de tantas coincidências que os levaram a ficar juntos. Outra boa surpresa é Watts, parceira de nick e que tem uma paixão secreta pelo parceiro. Mas isso é deixado no ar. Watts, é aquela amiga que está sempre salvando nick nos momentos em que ele está mais precisando como, por exemplo, quando ele está sendo afogado em um aquário por ir atras de sua grande paixão, mae. Watts é mais do que uma parceira de cena, ela tem sua história que é explorada em poucas partes: já sabemos que ela não tem um relacionamento muito amistoso com sua filha, ela é alcoólatra e a bebida a faz ter forças para continuar em cena. No geral, o filme mistura ação e ficção científica com um romance que não foi muito explorado a fundo. Gostei do filme e de como o futuro é explorado na tela. Senti falta de mais cenas de ação, mas as sequências de luta de baixo d'água me tiraram o fôlego.
0 Comments
Muito obrigada por comentar no Blog Carolina Sales. Em breve você receberá um retorno, caso o seu comentário seja uma crítica, elogio ou dúvida.