RESENHA CRÍTICA: SHANG-CHI E A LENDA DOS DEZ ANÉIS
O filme Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis traz uma pegada mas real, nos distanciando dos tradicionais filmes da Marvel. O filme tem uma pegada mais para homem-Aranha do que o resto do elenco da Marvel. Simu Liu interpreta Shaun, um cara adorável que desperdiça sua vida em São Francisco estacionando carros e fazendo karaokê com sua amiga Katy, interpretada por Awkwafina . Exceto que seu nome é realmente Shang-Chi e ele na verdade foi treinado para ser um assassino por seu pai, um milenar senhor de guerra, que apareceu com um plano para conquistar uma vila mágica escondida nas profundezas de uma floresta chinesa.
O filme é conduzido pela lenda do cinema de Hong Kong, Tony Leung, como Wenwu, patriarca de Shang-Chi e de um sombrio exército ninja. Leung é extremamente atraente como um vilão que é por sua vez duro ou romântico, amoroso ou movido pela vingança. Wenwu é um dos antagonistas mais variável e intrigantes de qualquer blockbuster recente.
Shang-Chi é o primeiro protagonista asiático da Marvel, e o estilo do filme baseia-se na rica história do cinema asiático, de filmes de artes marciais a filmes de gângster e romance e, em particular, o estilo visual e emocional exuberante dos épicos wuxia. Basear-se nos mitos e lendas de estilo super-herói de uma nova cultura dá à Lenda dos Dez Anéis um frescor ausente em pratos mais familiares como a Viúva Negra. As imagens são incríveis e as cenas de lutas, a que mais me agradou, foi sem dúvida, a do ônibus em movimento pelas ruas de São Francisco. O que foi aquilo? As cores das cenas, eram muito reais e me trouxe uma sensação de estar vendo um grande filme da Marvel. Com suas doses bem divididas de Humor, ação e aventura, o filme encanta e merecia uma estreia nas grandes telas, mas espero vê-lo novamente no Disney Plus, quem sabe no final de Outubro, não é mesmo?
As cenas de luta foram coordenadas pelo falecido Brad Allan, um colaborador frequente de Jackie Chan, e as cenas de luta transbordam de um entusiasmo raramente visto em sucessos de bilheteria de Hollywood. Cada personagem e cada luta tem uma personalidade expressa por meio de um estilo de luta. Na verdade, o crescimento pessoal do herói é simbolizado por seu estilo de luta em movimento, uma peça hábil e satisfatória de narrativa visual.
Por fim, o filme traz um grande filme para as telas, e a vontade de ir ao cinema mais vezes, por isso. A prova disso é a aceitação dos críticos e da audiência no cinema. Cenas bem divididas entre humor, ação e aventuras. Nada de vilões de outro mundo, nada como uma briga em família, não é mesmo? Para não chegar ao final do filme sem uma grande luta, temos um dragão gigantesco que quase acaba com a vila mágica da família de Shang-Chi, mas de resto foi um ótimo filme.
Não saia do cinema assim que subir os créditos. Tem cena extra.
0 Comments
Muito obrigada por comentar no Blog Carolina Sales. Em breve você receberá um retorno, caso o seu comentário seja uma crítica, elogio ou dúvida.