RESENHA CRÍTICA: Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald
Ontem foi dia de cabine do filme
‘Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald’, da Warner Bros. Pictures, e é
a segunda das cinco novas aventuras do Mundo Bruxo de J.K. Rowling. No dia da
cabine, tivemos os nossos celulares lacrados, nada de foto ou vídeo do filme.
Na entrada da cabine, jornalistas e blogueiros receberam um livro contando tudo
sobre os bastidores do primeiro filme e no final do livro tinham curiosidades
do segundo filme. Vem conferir o que eu achei do filme:
Primeiro de tudo, gostaria de dizer que
essa é apenas a minha visão do filme e que pode ser diferente de outras pessoas
que assistiram. O filme não foi tão empolgante quanto o primeiro, achei um
pouco arrastado demais para um filme de fantasia, mas eu entendo que isso era
preciso para poder conectar a história dos protagonistas, mas se você não
assistiu o primeiro filme você provavelmente vai boiar real no segundo, então
assistam.
SINOPSE:
No final do primeiro filme, o poderoso mago das trevas Gellert Grindelwald (Johnny Depp) foi capturado pelo MACUSA (Congresso Mágico dos Estados Unidos da América) com a ajuda de Newt Scamander (Eddie Redmayne). Contudo, cumprindo sua promessa, Grindelwald fugiu da prisão e passou a reunir seguidores que, na maioria dos casos, desconheciam suas verdadeiras intenções: criar magos de sangue puro para dominar todos os seres não mágicos.
Na tentativa de frustrar os
planos de Grindelwald, Albus Dumbledore (Jude Law) recruta seu ex-aluno Newt
Scamander, que concorda em ajudá-lo, sem saber dos perigos que enfrentará pelo
caminho. Dois lados se enfrentam, à medida que o amor e a lealdade são postos à
prova, até mesmo entre amigos e famílias, em um mundo de bruxaria cada vez mais
dividido.
O filme é estrelado por Eddie
Redmayne, Katherine Waterston, Dan Fogler, Alison Sudol e Ezra Miller, Zoë
Kravitz, Callum Turner, Claudia Kim, William Nadylam, Kevin Guthrie, Carmen
Ejogo, Poppy Corby-Tuech; com Jude Law e Johnny Depp.
Animais Fantásticos:
Os Crimes de Grindelwald é dirigido por David Yates, a partir de um roteiro de
J.K. Rowling. O filme é produzido por David Heyman, J.K. Rowling, Steve Kloves
e Lionel Wigram. Tim Lewis, Neil Blair, Rick Senat e Danny Cohen são produtores
executivos.
O filme reúne o time
criativo do primeiro “Animais Fantásticos”, incluindo o diretor de fotografia
vencedor do Oscar Philippe Rouseelot (“Nada é Para Sempre”), o designer de
produção vencerdor de três Oscars Stuart Craig (“O Paciente Inglês”, “Ligações
Perigosas”, “Ghandi”, franquia “Harry Potter”), a figurinista vencedora de
quatro Oscars Colleen Atwood (“Chicago”, “Memórias de uma Gueixa”, “Alice no
País das Maravilhas”, “Animais Fantásticos e Onde Habitam”), e o editor de
longa data dos filmes de Yates, Mark Day (últimos quatro filmes “Harry
Potter”). A trilha é do compositor indicado a oito Oscars James Newton Howard
(“Um Ato de Liberdade”, “Conduta de Risco”, franquia “Jogos Vorazes”).
Com estreia marcada para novembro de 2018, o
filme será distribuído mundialmente em versões 2D e 3D, em salas selecionadas;
e IMAX, pela Warner Bros. Pictures, uma empresa da Warner Bros. Entertainment.
CRÍTICA:
O filme começa em 1927, no Ministério
da Magia norte-americano, onde o bruxo das trevas Gellert Grindelwald (Johnny
Depp) ficou preso por seis meses desde sua captura no final de Animais
Fantásticos. Ele teve sua língua removida para reduzir seus poderes de
persuasão, mas isso não o impede de montar uma fuga dramática e essas cenas do filme eu considero as mais impactantes e bonitas, com muitos efeitos gráficos, dragões, varinhas trabalhando e muita ação. Corta para
Londres, três meses depois: Newt Scamander (Eddie Redmayne) chega ao Ministério
onde seu irmão Teseu (Callum Turner) trabalha, junto com Leta Lestrange (Zoë
Kravitz), noiva de Teseu.
Apesar da rivalidade entre os irmãos,
Newt espera derrubar a proibição internacional de viagens imposta a ele depois
de seu papel nos eventos que levaram a prisão do vilão Grindelwald. O filme conta com muitas referências ao nosso atual momento do mundo, as ações de
Donald Trump no início de sua presidência, não é a única vez que Rowling aplica acontecimentos do mundo real ao mundo da fantasia. Grindelwald, é totalmente totalitário e, está reunindo seguidores
para criar uma nova ordem mundial governando todos os seres não-mágicos, em seu discurso ele afirma com seu poder de persuasão, e com imagens projetada no teatro, cenas de destruição, uma possível guerra, caso os bruxos não tomem o poder do mundo.
A chave para isso é o órfão Credence Barebone (Ezra Miller), que de início estava preso em um show de horrores em
Paris e Grindelwald estava disposto a explorar o poder de Credence para seus próprios fins. Mas
Grindelwald não é o único procurando por ele. Sem o conhecimento do Ministério,
Newt é convidado a rastrear Credence pelo próprio Professor Albus Dumbledore de
Hogwarts (Jude Law). No filme, um ambiente muito conhecido pelos fãs de Harry Potter é explorado nesse filme, Hogwarts muito antes de Harry e todos poderem percorrer seus corredores e salas.Leta e Newt eram colegas de classe, e ao visitarem o local voltam no tempo e relembram seus dias na escola de bruxos, é de arrepiar essas referências.
Juntando-se a Newt está seu amigo
não-mágico, Jacob (Dan Fogel), que chega em Londres com Queenie (Alison Sudol).
As memórias de Jacob de seus encontros anteriores foram restaurados (ou
"não oblivadas"), mas agora ele está sob um encantamento. Logo, eles
estão todos indo para a França, com a irmã de Queenie, Tina (Katherine
Waterson), também em busca de Credence, em uma Paris dos anos 20.
O filme não tem muitos conflitos e mortes marcantes, mas há mortes de pessoas importantes. O enredo do filme foi mais explicativo e introdutório do que há por vir nos próximos filmes. Estranhamente para um filme com o subtítulo The Crimes of Grindelwald, no entanto, é sobre os crimes de Grindelwald. O personagem interpretado por Depp aparece ao público com uma palidez de cadáver e um penteado no estilo neymar, Grindelwald é uma presença vampírica assustadora, mas ele não faz muito além de resmungar sobre uma guerra em potencial entre magos e trouxas. E como essa guerra nunca foi mencionada em nenhum dos romances de Harry Potter, sabemos que isso não acontecerá. Eu particularmente, esperava mas de Grindelwald, mas vou deixar essa expectativa para o próximo filme.
Não houve uma cena que me fizesse ficar
vidrada na tela no cinema, mas vezes até ficava pensando quando iria acontecer
a grande cena do filme, mas não aconteceu em potencial. O filme está lindo, com
uma fotográfica incrível, além dos efeitos visuais e a maquiagem e o figurino.
O cenário, com uma Paris dos anos 20 bem dramática e bucólica, se transformou em um
cenário de dominação de bruxos, onde uma grande destruição aconteceu. Assisti a cabine em uma sala 3D Imax e não sei se foi porque eu sentei lá embaixo, pois a sala estava muito cheia, fiquei com um pouco de dificuldade na leitura da legenda e de algumas cenas, pois o óculos não funcionava o 3D em algumas cenas, ou quando eu olhava para determinado angulo da tela.
1 Comments
Muito boa crítica Eu também acho que vale a pena. Mais que filme de aventura, é um filme de suspense, todo o tempo tem a sua atenção e você fica preso no sofá. Este é um dos trabalhos de Eddie Redmayne que eu mais gosto além do primeiro filme que estrenou na programação da HBO. Sendo sincera eu acho que a sua atuação é extraordinária. Vale muito à pena, é um dos melhores do seu gênero. Além, tem pontos extras por ser uma historia criativa. Para uma tarde de lazer é uma boa opção.
ResponderExcluirMuito obrigada por comentar no Blog Carolina Sales. Em breve você receberá um retorno, caso o seu comentário seja uma crítica, elogio ou dúvida.