RESENHA: Alita: Anjo de Combate
Sempre é bom ir ao cinema e se surpreender com os filmes, não é mesmo? Antes de ver Alita li em muitos sites criticas negativas sobre o filme e fiquei um pouco com o pé atrás em relação. O filme é baseado em um famoso mangá, como é conhecidos os populares quadrinhos japoneses. O filme se passa no ano de 2563, e começa com o especialista em cibernética Dr. Dyson Ido (Christoph Waltz) descobrindo uma carcaça de 300 anos: o “núcleo” de um cyborg de corpo inteiro altamente avançado com um cérebro de adolescente sobrevivente. Ele a reconstrói e a nomeia com o nome de sua filha morta, Alita. Mas, ao que parece, ele não pode proteger sua nova Alita (Rosa Salazar) de seus próprios instintos de guerreira, ou dos personagens obscuros que irão caçá-la até a morte. Alita é mais forte do que pensa e se torna uma grande lutadora e protagonista de sua própria história.
O romance, entre Alita e o bad boy Hugo (Keean Johnson), é colocado em cheque. Pois o personagem nos deixa sempre na dúvida se devemos confiar no amor dele por Alita. Hugo é um ladrão de carcaças, pois seu grande sonho é juntar dinheiro e ir para a cidade de Zalem. Entre seus erros e acertos, o personagem deixa o público bastante confuso, pois sua história não foi contada e só sabemos poucas informações sobre ele. Hugo é bastante misterioso, mas sabemos que ele não faz de tudo pelo seu grande sonho, e que o amor por Alita vai fazê-lo mudar por completo e repensar algumas coisas.
Alita: Anjo de Combate! me fez lembrar muito de Jogador nº1. O cenário pós apocalíptico, a cidade tecnológica, o próprio jogo que dá um gás no filme e os amigos do personagem principal. Será que em um futuro bem próximo seremos metade humanos e metade máquinas? No filme, Alita é uma guerreira de Zalem que é descartada após a guerra, mas suas técnicas de luta e guerra permanecem intactas em seu coração e mente cibernético. Alita acorda em meio a um mundo novo onde Zalem, uma cidade flutuante cheia de tecnologia, a frente de tudo e de todos, não faz mais parte de sua realidade. Sem memória e agora vivendo na cidade oposta de Zalem, a cidade de ferro, bombardeada de lixo, onde pessoas de todo o mundo vivem após a guerra, com poucos recursos e tecnologia de ponta. O filme foca na descoberta e montagem da protagonista Alita, sem dar maiores detalhes de sua trajetória de 300 anos, como é mencionado no filme. Não sabemos muita coisa da personagem, antes guerreira. Só sabemos que seu dom para a luta e seu talento pata o esporte chamado ' Motorball', um game, no maior estilo basquete, só que com bastante aventura e uma mistura de formula 1 com batalha de robôs.
O filme tem uma pegada muito boa, ao mostrar a pequena jovem ciborgy lutando e massacrando seus desafetos, apenas com a luta. Os efeitos visuais do filme é outro ponto forte, o efeito de câmera lenta mostra os movimentos impecáveis de Alita, além da personagem ser um tanto marrenta e não levar desafora para casa.
O enredo foca também no romance entre Alita e um humano, mas deixa no ar se ele realmente a ama ou quer apenas vender suas valiosas peças. Mas o romance agrada, pois não é nada meloso e sim uma cumplicidade de amigos, que os levam a outro nível de relacionamento.
A personagem é intensa e as vezes a gente pensa que ela vai se deixar levar pela idade, mas ela é muito esperta e toda conta do filme por completo, deixando vilões no chinelo, pois quando ela começa a lutar, não se pensa em mais ninguém no filme.
O enredo foca também no romance entre Alita e um humano, mas deixa no ar se ele realmente a ama ou quer apenas vender suas valiosas peças. Mas o romance agrada, pois não é nada meloso e sim uma cumplicidade de amigos, que os levam a outro nível de relacionamento.
A personagem é intensa e as vezes a gente pensa que ela vai se deixar levar pela idade, mas ela é muito esperta e toda conta do filme por completo, deixando vilões no chinelo, pois quando ela começa a lutar, não se pensa em mais ninguém no filme.
Na parte final, as coisas realmente começam a acontecer e Alita vai ter que mostrar que é forte o suficiente para enfrentar percas e seguir lutando para seu objetivo final, ser campeã de Motorball e ganhar, quem sabe, acesso a cidade alta de Zalem.
Resumindo, o filme tem tudo para ganhar o coração dos brasileiros que buscam uma nova saga tecnológica, com uma protagonista mulher, forte o suficiente para emplacar novas franquias ao longo dos anos. Alita, foi uma surpresa boa e com certeza me marcou bastante. Por ser uma protagonista mulher, jovem e de características japonesas, o olhar dela é muito marcante e sua força para ajudar e mudar o mundo é o que encanta na personagem. No filme não falta ação, um pouco de comédia, para quem busca e muita luta e girl power no poder.
O vídeo abaixo é um sobre os bastidores da gravação. Para quem não sabe, a uma pessoa por trás de Alita. Essa pessoa é a atriz Rosa Salazar, que desempenhou com louvor os movimentos e ações de sua personagem. Esse filme desse ter sido muito difícil de se fazer, tanto para a equipe técnica quanto para os atores, que não só tinham que interpretar mas também usar todos os equipamentos de chroma, para compor a personagem e os efeitos especiais.
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