Resenha: X-Men: Fênix Negra
Na terça-feira (04) foi dia de cabine do filme X-Men: Fênix Negra, mais uma obra de super-heróis que tem como protagonista uma mulher. Depois de Mulher Maravilha e Capitã Marvel, chegou a hora de conhecermos mais sobre a vida de outra heroína, Jean Grey (Sophie Turner).
A resenha a seguir contém spoilers
Família Grey, 1975. A primeira cena do filme se passa na estrada, onde Jean está com seus pais dentro do carro. Durante o passeio Jean e sua mãe tem um pequeno conflito pela troca de canal da rádio, quando de repente Jean solta um grito e o carro em que está bate em outro, causando um terrível acidente. Logo depois, descobrimos, a princípio, de que Jean é a única sobrevivente e não sofreu nenhum impacto. É a partir daí que Jean tem seu primeiro contato com o professor Charles Xavier (James McAvoy). Após essa pequena introdução, necessária para aqueles que não acompanham o mundo do X-Men, o filme avança dezessete anos e finalmente somos apresentados ao mundo dos mutantes.
![]() | |
|
O filme se passa no ano de 1992 e é durante uma viagem dos mutantes para uma missão de resgate no espaço que tudo acontece. Jean acaba se tornando vítima de uma explosão solar, provocando assim, um excesso de poder na personagem o que durante a narrativa será um grande obstáculo.
![]() | |
|
É através da transformação de Jean que ela começa a ter conexão com a voz de seu pai, o que logo se torna uma dúvida para ela. Assim, a personagem vai em busca de respostas e é quando encontra seu pai que as coisas começam a desandar. Por mais que não seja a sua intenção, Jean acaba matando alguém que ama, Mística (Jennifer Lawrence). Confesso que essa foi uma cena incomoda, pois diante de tantos personagens homens que existem na história, optaram por matar uma mulher.
![]() | |
|
A partir desse acontecimento Jean foge e tenta buscar ajuda com um conhecido do passado, Magneto (Michael Fassbender). Porém, depois de mostrar seu poder, a força imbatível que recebeu e não saber como controlar, Jean é expulsa por Magneto da sua “comunidade” e é obrigada a mais uma vez a fugir.
A batalha tem início quando Jean é acolhida por Smith (Jessica Chastain), uma mulher, ou melhor, uma espécie de alienígena que se apossou do corpo de uma humana. Nela Jean acredita encontrar as respostas que busca para aprender a controlar seu poder, mas o que ela não sabe é que essa mulher apenas quer tomar o poder para si e com isso dominar tudo.
![]() | |
|
É aí que a verdadeira luta toma forma, onde mutantes e "humanos alienígenas" brigam entre si, esses para a conquista de um poder e aqueles para proteger Jean. Os momentos de luta são bons, mas nada se compara quando Jean usa os seus poderes, ela é quem domina tudo.
![]() | |
|
Resumindo, é Jean quem salva a todos ali, e para isso ela "entrega" sua vida para salvar aqueles a quem ama. Tudo bem, essa já é uma cena clássica na jornada do herói, e apesar de a personagem intitulada por fênix, ressurgir das cinzas, um ponto negativo da narrativa foi a sua morte. O final não convenceu, o que mudou toda a expectativa sobre o filme. Como visto lá no início Mística morre pelas mãos de Jean e no final Jean também morre, mas por que apenas as duas mulheres, de mais destaques, morrem no filme? Fica o questionamento, pelo menos para quem não acompanha X-Men e é mulher, por que elas? Afinal, a protagonista do filme era uma mulher, não?
Talvez esse seja o ponto que mais incomodou na história. Ao todo o filme é bom, não chega a ser excelente pois falta muito para alcançar um público que não tem muita proximidade com os outros filmes da franquia.
![]() | |
|
Pôster
FOTO: DIVULGAÇÃO |
Ansiosos pela estreia?
0 Comments
Muito obrigada por comentar no Blog Carolina Sales. Em breve você receberá um retorno, caso o seu comentário seja uma crítica, elogio ou dúvida.