Taylor Swift na Capa da Vogue Americana
Sempre me pergunto porque Taylor Swift nunca quis ser uma modelo/cantora. Ela fotografa super bem e tem um estilo de
modelo bem-sucedida. Um belo dia, abro o
meu instagram e atualizo o feed e vejo uma publicação da Vogue mostrando a próxima
capa, e não reconheço de cara a modelo da capa, só depois vi: " Taylor Swift". Posso dizer que quase caí para trás? Como assim? cabelo mais curto e mais platinado. A Taylor é uma artista completa, com músicas inspiradoras e com verdades que todas gostariam de gritar. Vem ler um pouco da gigantesca entrevista para a
Vogue americana do mês de maio:
Agora
você já sabe que os últimos anos tem sido extraordinário na vida de Taylor
Swift. Mesmo que você tenha apenas um conhecimento casual da música de Swift —
devem existir umas seis ou sete almas no mundo que não saibam todas as palavras
de “Shake It Off” — você sabe que Swift se tornou não apenas uma das artistas
de maior sucesso na história, mas também uma grande mediadora de poder que se
manteve em uma economia midiática volátil e tem os grandes senhores da música
da atualidade na palma de sua mão. A encarada que Swift deu na Apple — ela se
recusou a colocar seu álbum “1989” no recém-criado serviço de streaming da
Apple quando a companhia disse que não iria pagar os artistas no seu
lançamento. A Apple mudou sua política imediatamente e pagou todo mundo — foi
um exemplo sísmico do poder de um único artista para tombar as corporações. Aos
26 anos, Swift é famosa mundialmente, rica, criticamente aclamada,
influenciadora de estilo e um movimento cultural dentro de si mesma,
reconhecível aonde quer que vá. Ela também tem duas gatas incríveis.
Ainda assim, hoje em uma capela no topo de uma
colina em Reading, na Pensilvânia, Swift não é nada disso. Ela é a madrinha no
casamento de sua amiga de infância, Britany Maack. Swift e Maack se conhecem
desde que Swift tinha dez dias de idade e se mantiveram próximas — existem
vídeos antigos das duas se divertindo em um berço juntas e, mais recentemente,
fotos das duas sentadas uma do lado da outra nos Grammys em 2014. Na última
primavera, depois que Swift aceitou o convite de Britany para ser sua madrinha
de casamento via Instagram — as crianças de hoje! — ela levou Maack até o Reem
Acra, e lá Britany foi medida para o seu vestido personalizado com renda feita
a mão em um vestido de casamento de seda e tafetá, Taylor também foi medida
para o seu vestido de madrinha rosa claro, com magas e de chiffon que ela está
usando hoje (a sessão também foi documentada no Instagram, aliás). Swift até
mesmo conhece o noivo, Benjamin LaManna, desde o jardim de infância — ela
admite que tinha uma quedinha pelo Ben naquela época, quando ele era “o menino
que sentava do meu lado na sala com o cabelo de tigela e lancheira de Lego”.
Em maio, Swift irá ser a anfitriã do baile de gala
de 2016 do Metropolitan Museus of Art Costume Institute, para a exibição “Manus
x Machina: Fashion nos tempos da Tecnologia”. É um tópico que Swift —
facilmente um dos maiores ícones fashion da era das redes sociais — entende
mais do que a maioria, desde a habilidade da tecnologia de moldar tendências
para a sua crescente influência na criatividade e no design.
O
estilo pessoal de Swift tem, sem surpresa nenhuma, amadurecido no decorrer de
sua carreira, migrando dos vestidos leves do começo e, como ela as descreve,
“botas cowboy deslumbradas” para a vibe cinquentista de alguns anos atrás para
o visual mais elegante e rotineiro que ela favorece agora. “Eu consigo olhar
para uma foto e te dizer mais ou menos de que ano ela é”, Swift diz. “Passar
por diferentes fases é uma das minhas coisas favoritas na moda. Eu amo como ela
pode marcar a passagem de tempo. É similar com as minhas músicas nesse sentido
— tudo ajuda a identificar em que lugar eu estava em diferentes momentos da
minha vida”.
Seu estilo nunca foi deliberadamente provocante ou
seguindo tendências — pelo contrário, sempre foi um tipo Swift apropriado sem
esforço, uma qualidade que ela compartilha com sua amiga, a modelo criada no
centro-oeste Karlie Kloss – e ainda assim é fácil de ver uma curiosidade por
coisas novas. Recentemente Swift cortou seu cabelo em um chanel marcado, e tem
sido vista sobre um par de botas góticas acima dos tornozelos da Vetements que
parecem ter sido roubadas do armário da Siouxsie Sioux. Como de costume, as
mudanças são pequenas, perceptíveis — algo genial da parte de Swift, da música
a todo o resto, são experimentos sem alienação. O estilo de Swift nunca tenta
ir além ou reflete um desespero por publicidade; todo mundo já está prestando
atenção de qualquer forma.
Toda essa coisa sem sentido de Kanye vs. Taylor –
que começou, é claro, há sete anos atrás, quando West interrompeu o discurso de
Swift no VMA para argumentar que Beyoncé deveria ter ganho – não tinha acabado?
Taylor Nation ficou horrorizado. Austin Swift postou um vídeo no Instagram em
que ele casualmente jogava um par dos tênis Yeezy de West com a Adidas no
lixeiro.
Eu
digo a Swift que tudo isso me lembrava a famosa frase de Al Pacino como Don
Michael Corleone em “O Poderoso Chefão III”.
“Quando
penso que estou fora…”
Swift
sabia exatamente onde eu estava indo e como terminaria: “…Eles me puxam de
volta!”
“Eu
acho que o mundo já está com tanto tédio dessa saga”, ela continua. “Não quero
adicionar mais nada nisso, porque depois [acaba] vindo mais.”
Eu
entendo o motivo de Swift não querer por mais gasolina nessa disputa, mas não é
difícil ver uma conexão entre o crédito que West quer levar e a longa tradição
dos homens não terem consideração – tanto ativamente como também no
subconsciente de sua masculinidade – do trabalho duro e sucesso de uma mulher.
Isto é algo que Swift tem lutado, passou mais tempo dos primeiros anos de sua
carreira sendo reconhecida não pelo seu dom de compositora (que quase todo
mundo agora já concorda que é raro e especial), mas por quem ela estava estava
namorando, sua fama foi destilada no que Swift chama de “meus incrivelmente
sexistas slideshows de Homens-da-Taylor Swift”.
“Sabe,
quando você tem um bocado de encontros normais no início dos seus 20 anos, eu
fui absolutamente massacrada por isso”, ela diz. “E levou a muito trabalho duro
e alterações nas minhas tomadas de decisões. Não namorei por dois anos e meio.
Eu deveria ter feito isso? Não.”
“Acho
que o que eu queria chamar atenção no meu discurso no Grammy era de como vai
ser difícil se você for uma mulher que quer conquistar algo na vida – não
importa o que seja”, ela adiciona.
No dia seguinte à premiação Swift foi fazer compras
na Barney’s em Beverly Hills – “Eu pensei tipo, ‘Hoje eu vou comprar um bom par
de sapatos’’’ – e ela conta que foi abordada por um número de mulheres, mães em
particular, que a agradeceram. “A resposta delas foi realmente linda. Você
nunca sabe qual será a resposta de alguém. Então quando é boa, é realmente
legal.”
Swift
alcançou um nível de fama em que dramas desnecessários apenas a encontram. Os
slideshows de Homens-da-Taylor Swift se acalmaram, mas ela agora é atacada pelo
seu “esquadrão” de amigas famosas, que dependendo do que fazem, ou são muito
glamorosas ou muito falsas ou a combinação de ambos.
“Ugh”,
Swift diz quando trago esse assunto. “Já vi pessoas dizerem coisas sobre mim
que realmente machucam, e então eu meio que aprendi a medir isso: ‘Isto é,
tipo, um nível um pouco menos doloroso’.”
“Existe
muitas formas fáceis de espalhar rumores”, ela explica. “Se eles dizem que você
está grávida, tudo que você precisa é continuar a não estar grávida e não ter
um bebê. Se o rumor é que você tem amizades falsas, tudo que você tem que fazer
é continuar a estar lá apoiando umas as outras. E daqui quinze anos quando nós
estivermos todas amigas criando nossos filhos juntas, talvez alguém vá
olhar lá atrás e pensar, ‘Foi meio ridículo aquilo que dizíamos sobre Taylor e
suas amigas’.”
É
como se Swift tivesse se tornado tão grande, um alvo tão estimulante, que ela
não é mais apenas um mera personalidade, mas um símbolo cultural a partir do
qual tudo pode ser exigido. Jack Antonoff descreve o status de Swift como
“quase ser um presidente”. Ele adiciona, “Ela é a maior, mas muitas pessoas já
foram maiores. Nem todas as pessoas foram as maiores e as melhores, e ela é.”
A Entrevista completa você lê no Taylor Swift Brasil: AQUI
2 Comments
Meu Deus, ela ta muito linda mesmo!! Nem da pra reconhecer direito haha. Adoro ela, é uma verdadeira inspiração pros futuros artistas❤️
ResponderExcluirwww.missjesie.blogspot.com
Nossa, achei ela um pouco mudada, acho que é o corte. Amei as fotos a vogue arrasa!
ResponderExcluirwww.garotaveneta.com
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