RESENHA CRÍTICA: DUNA - PARTE 1
O cineasta indicado ao Oscar, Denis Villeneuve (“A Chegada”, “Blade Runner 2049”), dirige Duna, adaptação para o cinema do best-seller seminal de Frank Herbert, uma produção da Warner Bros. Pictures e Legendary Pictures.
Uma jornada do herói mítica e emocional, Duna conta a história de Paul Atreides, jovem talentoso e brilhante que nasceu com um destino grandioso, para além até da sua própria compreensão, e preciso viajar ao planeta mais perigoso do universo para garantir o futuro de sua família e de seu povo. Enquanto forças malévolas levam à acirrada disputa pelo controle exclusivo do fornecimento do recurso mais precioso existente no planeta - capaz de liberar o maior potencial da humanidade, apenas aqueles que conseguem vencer seu medo vão sobreviver.
Duna é estrelado pelo ator indicado ao Oscar Timothée Chalamet (“Me Chame Pelo Seu Nome”, “Adoráveis Mulheres”), por Rebecca Ferguson (“Doutor Sono”, “Missão: Impossível - Efeito Fallout”), Oscar Isaac (franquia “Star Wars”), pelo ator indicado ao Oscar Josh Brolin (“Milk: A Voz da Igualdade”, “Vingadores: Guerra Infinita”), por Stellan Skarsgård (série da HBO “Chernobyl”, “Vingadores: Era de Ultron”), Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”, “Vingadores: Ultimato”), Stephen McKinley Henderson (“Um Limite Entre Nós”, “Lady Bird: A Hora de Voar”), Zendaya (“Homem-Aranha: Longe de Casa”, série da HBO “Euphoria”), Chen Chang (“O Tigre e o Dragão”), David Dastmalchian (“Blade Runner 2049”, “Batman: O Cavaleiro das Trevas”), Sharon Duncan-Brewster (“Rogue One: Uma História Star Wars”, série da Netflix “Sex Education”), pela atriz indicada ao Oscar Charlotte Rampling (“45 Anos, “Assassin's Creed”), por Jason Momoa (“Aquaman”, série da HBO “Game of Thrones”) e pelo vencedor do Oscar Javier Bardem (“Onde os Fracos Não Têm Vez”, “007 - Operação Skyfall”).
Dennis Villeneuve dirigiu Duna a partir do roteiro co-escrito com Jon Spaihts e Eric Roth, baseado no romance homônimo escrito por Frank Herbert. O filme é produzido por Mary Parent, Cale Boyter, Joe Caracciolo Jr. e Villeneuve. Os produtores executivos são Tanya Lapointe, Joshua Grode, Herbert W. Gains, Jon Spaihts, Thomas Tull, Brian Herbert, Byron Merritt e Kim Herbert.
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RESENHA:
“Duna” começa com um título que diz “Duna Parte I,” e há uma promessa padrão, mas bastante presunçosa, embutida nessas palavras: que depois de 2 horas e 35 minutos, estaremos tão fisgados por esta saga que ficaremos ansiosos pela Parte II.
A história de Duna se passa a milênios no futuro, mais especificamente, em 10210, em que a classe dominante vive como príncipes da Renascença italiana, ocasionalmente imprimindo selos de cera em documentos com anéis de sinete como se tivessem acabado de chegar a Hampton Court de barco.
Timothée Chalamet interpreta Paul Atreides, filho e herdeiro do ilustre Duque Leto Atreides ( Oscar Isaac), cuja família acaba de receber ordens do imperador para assumir o lucrativo governo do planeta deserto Arrakis, ou “Duna”. É sua tarefa suprimir ou apaziguar seu povo indígena, os Fremen, mas obter os únicos direitos de exploração comercial do mineral do planeta, "Spice", que, devidamente refinado, dá ao consumidor poderes mentais sobre-humanos (embora estranhamente esta transformação nunca seja mostrada na tela). Os mestres anteriores, os Harkonnen, liderados por seu barão obeso ( Stellan Skarsgård ) estão furiosos com sua expulsão, mas entendem que este é um estratagema político do imperador, para minar a poderosa família Atreides com um posto colonial impossível.
Paul tem um relacionamento mais intenso com sua mãe, Lady Jessica ( Rebecca Ferguson ), que faz parte de um culto à feiticeira Jedi chamado Bene Gesserit, liderado pela carrancuda Reverenda Mãe ( Charlotte Rampling ). Paul está herdando seus poderes de controle da mente e com eles estranhas intuições de destino. Ele poderia ser o líder insurgente messiânico sonhado pelos Fremen em apuros, e particularmente a desafiadora jovem Fremen Chani (Zendaya), por quem Paul está fadado a se apaixonar. Mas essa insinuação fica apenas no imaginário do jovem, que apenas no final do filme realmente encontra a jovem.
Em relação a fotografia do filme, ela é belíssima. O longa traz uma riquíssima história futurista, com muitos detalhes e falas que exploram todo o universo em que a história se passa. Enquanto somos convidados e apresentados ao universo de DUNA, as suas grandiosas terras e aos seus bons e maus moradores. Tudo é muito rico no filme: os figurinos bem pensados, os véus, as riquezas dos detalhes. Me perdi em tanta areia.
Existem boas cenas, como aquela em que Paul aprende a falar com sua mãe telepaticamente; ou recebe uma lição de como lutar do protetor Leto de Isaac, que fala com ele sobre as escolhas humanas decodificadas no destino; ou é submetido a um teste primário por sua tia, Gaius Helen Mohiam (Charlotte Rampling) - esses nomes! Sim, eles são tão difíceis de ser lembrados que me deixaram confusa.
O filme é muito bom visualmente, mas é muito arrastado em quesito ação. Eu sei que é um clássico e uma história da origem precisa ser apresentada para o grande público, por isso vou dar esse desconto, mas eu acho que toda a ação e aventura que pude ver durante alguns segundo da parte 1 de Duna, espero ver muito mais em Duna parte 2. O filme, no geral, não agrada muito, pois é bem lento e é mais baseado nas emoções e pensamentos dos personagens do que nas próprias ações. Para fãs do livro vai ser um grande presente, mas para quem vai cair de paraquedas e assitir o filme sem base nenhuma, pode parecer que grande parte das 2h35 min do filme pareça um grande tédio.
DURAÇÃO: 2H35 MIN
NOTA: 4/5
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