Resenha Crítica: As Panteras
O filme As Panteras (Charlie's Angels) chegou ontem aos cinemas do Brasil, com direção de Elizabeth Banks, e um elenco feminino empoderado do começo ao fim. O filme procura encorajar meninas adolescentes a serem quem elas quiserem ser, por isso trouxe um filme totalmente feminista, com mensagens de encorajamento, muita luta e representatividade. Assistimos o filme na estreia e contamos o que achamos dessas nova geração de angels. Leia abaixo a nossa resenha:
Assim como a série de TV e os outros filmes da franquia As Panteras (2019) segue fielmente o legado, mas com uma atualização precisa para o mundo atual."As mulheres podem fazer qualquer coisa" essa é a fala mais marcante na primeira cena do filme que "se passa no Rio de Janeiro". Ao contrário do que li em algumas críticas, essa fala tem um certo poder para o público feminino e foi um grande acerto da diretora Elizabeth Banks, outro ponto positivo é a cena que vem logo depois...não vamos falar do que se trata para não estragar a surpresa.
O filme conta a história de três mulheres, cada uma com personalidades fortes e bem diferentes. Sabina Wilson (Kristen Stewart) é uma mulher sedutora, engraçada e apesar de não ter um porte físico mais desejado surpreende muita gente com suas habilidades. Logo no início, Sabina( Kristen Stewart), aborda o esteriótipo dos filme anteriores quando trata a mulher somente pela sua sexualidade. Vestindo uma peruca loira e um vestido bem apertado, ela discute a independência feminina e como ser subestimada é uma vantagem na profissão de espião. Nos segundos iniciais do filme, Sabina arrisca algumas frases em português, pois as cenas iniciais são no Rio de Janeiro, mas elas não sendo gravadas originalmente na cidade maravilhosa. De tanto vermos mulheres, ainda mais em posição de heroína sendo sexualizada e esterotipada, a diretora traz o inverso dessa vez. Todos os bandidos que as angels encontram são do sexo masculino, meio lesados e que sempre falam frases do tipo " Não se esqueça de sorrir" ou aquelas cantadas no local de trabalho, com toques ou dicas nada profissional.
Jane Kano (Ella Balinska) é uma ex-agente do MI6, com um personalidade mais durona, acredita que pode fazer tudo sozinha, sendo ela a personagem mais fechada. E por último, temos Elena Houghlin (Naomi Scott), a cientista que trabalha na empresa de um bilionário que desenvolveu uma nova tecnologia para mudar o mundo, Calisto. O único problema é que se essa nova tecnologia cair em mãos erradas pode ser uma arma fatal. É em torno desse enredo que Bosley (interpretado por vários personagens) convoca os anjos Sabina e Jane para protegerem Elena e a partir desse encontro que cenas de ação, amadurecimento, amizade, apoio e momentos engraçados (algumas em momentos oportunos e outras não) preenchem a tela e ganham o público.
Jane Kano (Ella Balinska) é uma ex-agente do MI6, com um personalidade mais durona, acredita que pode fazer tudo sozinha, sendo ela a personagem mais fechada. E por último, temos Elena Houghlin (Naomi Scott), a cientista que trabalha na empresa de um bilionário que desenvolveu uma nova tecnologia para mudar o mundo, Calisto. O único problema é que se essa nova tecnologia cair em mãos erradas pode ser uma arma fatal. É em torno desse enredo que Bosley (interpretado por vários personagens) convoca os anjos Sabina e Jane para protegerem Elena e a partir desse encontro que cenas de ação, amadurecimento, amizade, apoio e momentos engraçados (algumas em momentos oportunos e outras não) preenchem a tela e ganham o público.
O crédito para um excelente filme vai para o trio principal, Stewart, Scott e Balinska que apresentam uma química espetacular, mostrando em várias entrevistas que de fato se tornaram melhores amigas durante as gravações. A direção de Elizabeth Banks é muito boa, o roteiro é ótimo e com uma virada não esperada. Para aqueles que têm um faro mais investigativo, assim como eu, é fácil deduzir o que vem a seguir, por exemplo, tem um personagem na primeira cena que a princípio parece que foi preso, mas ele retorna mais pra frente e então os pontos se ligam, o expectador investigador já sabe que existe algo de errado: há um traidor.
Diante de tantos elogios ao filme abro espaço para um ponto negativo e de incômodo. Após um acidente o trio aparece em tela junto pela primeira vez, mas parece que Banks apenas colou as personagens naquele espaço. Fora esse incômodo, o filme é lindo e vem acompanhado de uma brilhante trilha sonora produzida pela cantora Ariana Grande, tendo produções de outras grandes artistas, como Nick Minaj, Lana Del Rey, Normani, Kim Petras (e muito mais) tendo também a participação da cantora brasileira Anitta, com a música Pantera.
Outro ponto a ser analisando no filme é o figurino que seguiu o estilo de cada atriz, nada foi forçado, elas conseguiram vestir as personagens com um toque de cada uma, menos decote ou peças ousadas como nos outros filmes. A maquiagem é outro ponto forte no filme, com make bem marcado. Nos momentos de festa, onde as personagens estavam bem produzidas, os looks brilhosos e make bem chamativa chamaram bastante atenção, o cabelo também estavam um arraso. Além dos looks é claro, pudemos ver um pouco do closet e acessórios que as espiãs usam durante as missões.
Como será a sensação de atuar e dirigir ao mesmo tempo? Bom, eu não sei, mas Elizabeth Banks se aventurou como um grande elenco e produção nessa nova missão. No geral, o filme clama por uma continuidade, já que temos 3 cenas extras com indícios para uma continuidade. O elenco é empolgante e as atrizes são verdadeiras girl power em ação. Você sai do cinema rezando para ser recrutada por algum bosley.
Com Ariana Grande produzindo a trilha sonora, Noah Centineo de Para Todos os garotos que já amei interpretando um interesse amoroso de uma das angels, além de outras participações especiais, Banks equipou ' As Panteras" com ganchos suficientes para seu público jovem, harmonizando as mensagens oportunas com a franquia.
Como será a sensação de atuar e dirigir ao mesmo tempo? Bom, eu não sei, mas Elizabeth Banks se aventurou como um grande elenco e produção nessa nova missão. No geral, o filme clama por uma continuidade, já que temos 3 cenas extras com indícios para uma continuidade. O elenco é empolgante e as atrizes são verdadeiras girl power em ação. Você sai do cinema rezando para ser recrutada por algum bosley.
Com Ariana Grande produzindo a trilha sonora, Noah Centineo de Para Todos os garotos que já amei interpretando um interesse amoroso de uma das angels, além de outras participações especiais, Banks equipou ' As Panteras" com ganchos suficientes para seu público jovem, harmonizando as mensagens oportunas com a franquia.
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