RESENHA CRÍTICA: ADÃO NEGRO
Mais uma entrega da DC que vai deixar os apaixonados por cinema e por super heróis de queixo caído. Para uns pode parecer um grande filme, com cenas e edição espetaculares, mas para outros, a pressa pode ter sido a inimiga da perfeição. Particularmente, eu adoro as histórias dos personagens da DC, mas nesse especificamente, tenho que declarar alguns pontos sobre cada personagem de ‘ADÃO NEGRO’.
Quase 5.000 anos após ter sido agraciado com os poderes onipotentes dos deuses antigos - e aprisionado logo depois - Adão Negro (Dwayne Johnson) é libertado de sua tumba terrena, pronto para levar ao mundo moderno sua forma singular de justiça.
Dwayne Johnson estrela Adão Negro ao lado de Aldis Hodge (série “City on a Hill”, “Uma Noite em Miami”) como Gavião Negro; Noah Centineo (“Para Todos os Garotos que Já Amei”) no papel de Esmaga-Átomo; Sarah Shahi (série “Sex/Life”, “A Hora do Rush 3”) como Adrianna; Marwan Kenzari (“Assassinato no Expresso do Oriente”, “A Múmia”) no papel de Ishmael; Quintessa Swindell (“Viajantes - Instinto e Desejo”, série “Gatunas”) como Ciclone; Bodhi Sabongui (série “Um Milhão de Coisas”) no papel de Amon; e Pierce Brosnan (as franquias “Mamma Mia!” e James Bond) como Senhor Destino.
Jaume Collet-Serra dirige Adão Negro a partir do roteiro escrito por Adam Sztykiel e Rory Haines & Sohrab Noshirvani, autores também do argumento para o cinema, baseado nos personagens da DC. Adão Negro foi criado por Bill Parker e C.C. Beck. Beau Flynn, Dwayne Johnson, Hiram Garcia e Dany Garcia são os produtores do filme, com Richard Brener, Walter Hamada, Dave Neustadter, Chris Pan, Eric McLeod, Geoff Johns e Scott Sheldon.
Quem gosta do universo na DC, especialmente, essa vibe cômica, super heroína e desengonçada, vai curtir o filme, com algumas ressalvas. ‘Adão Negro’ está no mesmo universo que ‘SHAZAM’, aliás, os deuses, os poderes e muitas informções de ‘shazam!’ foram citadas no filme. Vou confessar, que depois de 'Aquaman', ‘Shazam’ é o meu filme favorito do universo. E saber que ‘Adão Negro’ é do mesmo universo que shazam deixa a história muito melhor. Poderia dizer que Adão Negro é uma criatura única e com aspectos de herói, por mais que seja visto como um anti-heroí.
Adão Negro se passa no Oriente Médio – conta um pequeno resumo de como o anti-herói surgiu. A população local invoca um antigo herói para ajudar a derrubar os mercenários brancos que extraem o precioso Eternium de suas terras. O poderoso mineral é responsável por transformar um humilde escravo em uma figura praticamente divina – com a ajuda de vários magos. Um dos escravos encontra a pedra poderosa e uma grande guerra e descontrole se inicia. Vou confessar que essa introdução é um pouco deliberada e bastante resumida, o que deixa uma confusão para quem pretente apresentar ADÃO NEGRO para o grande público.
O filme avança para os dias atuais. Cansados de viver em um estado de opressão, um grupo de rebeldes liderados pela durão Adrianna (Sarah Shahi) vai em busca de uma coroa lendária feita de Eternium. Co-escrito por Adam Sztykiel, Rory Haines e Sohrab Noshirvani, “Adão Negro” apresenta muito mais ação do que a maioria dos filmes da DC, amontoando a exposição em uma série de cenários supercarregados – incluindo uma sequência inicial do tipo “Tomb Raider” em que Adrianna e três cúmplices exploram uma caverna, recuperando a coroa e libertando Teth Adam de sua prisão milenar.
A primeira e grande aparição de Adão é levitando no primeiro de muitos confrontos, explodindo raios azuis de seus punhos. Balas se tornam faiscas em seu corpo; bazucas mal o atrasam. Vemos um super e poderoso heroí, será que alguém conseguirá detê-lo?
Pelo menos há complexidade suficiente na política pós-colonial de Kahndaq para envolver os adultos, apesar de todas as bobagens no estilo “Kindergarten Cop” envolvendo Amon, que anda de skate com a coroa em sua mochila por um tempo, antes de ser sequestrado pelo bandido Ishmael (Marwan Kenzari). Em vez de simplesmente esperar que Adão Negro salve o dia, os jovens personagens do filme enfrentam diretamente seus opressores. Isso também vale para um adolescente heróico chamado Hurut (Jalon Christian) apresentado no prólogo da história antiga do filme: seu destino dá uma dimensão emocional à história de fundo de Teth Adam.
Os personagens mais deslocados aqui são o quarteto que representa a JSA. Adrianna questiona com razão por que Hawkman e seus amigos deveriam aparecer agora, depois que uma organização vilã chamada Intergang os explora há anos. Black Adam pode ser anunciado como um anti-herói, mas pela lógica de “o inimigo do meu inimigo é meu amigo”, ele é mais útil para esses combatentes da liberdade de Kahndaq do que a JSA. Cenas de luta envolvendo Hawkman, Atom Smasher e Cyclone apresentam desafios estranhos, considerando seus poderes, enquanto Doctor Fate pelo menos dá à equipe de efeitos visuais alguns truques divertidos para animar.
Ninguém está autorizado a ofuscar Johnson, no entanto – nem mesmo um demônio protuberante chamado Sabbac que aparece perto do fim. Claramente, todo o propósito do filme é dar a Adão Negro uma introdução adequadamente grandiosa na suposição de que ele será colocado contra um adversário mais merecedor em breve.
O filme é um misto de amor e ódio. Muitos amaram, como eu e muitos odiaram. O que concluímos sobre o filme é que a DC por mais que tente, a fuga para um filme de herói sério e sem comédia não é seu estilo, ainda mais os heróis no universo do Shazam. Eu curto essa vibe que mescla ação, aventura e uma pitada de compédia. Curti a apresentação de Adão Negro, esperava um vilão em potencial, mas o que foi apresentado tá bom, para início. Pena que só apareceu no final do filme, mas espero que esse personagem ganhe cada vez mais força e história para os próximos filmes. Sobre o A sociedade da justiça: Gostei muitos de alguns personagem e seus poderes, mas achei nada a ver o personagem do Esmaga--átomo (Noah Centineo). Atrapalhado, bobão alá Peter Parker, é um quase homem-aranha, mas parecia sem um lugar no filme, um verdadeiro figurante com sorte. Já Gavião Negro (Aldis Hodge), entregou e muito no filme, tanto no figurino quanto nas cenas de ação. Senhor Destino, com seu capacete de ouro que vê o futuro e que faz com que o personagem tenha boas cenas com seus multiplos clones. Uma personagem com potêncial é a Ciclone, com muito mais participação, por mais que seja um perosnagem ainda tímido, tem potêncial para crescer muito.
* Não vá embora, após os créditos tem cena extra.
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