RESENHA CRÍTICA: TENET
O mundo vive uma pandemia sem
anuncio de um fim e com essa informação começamos a nos adaptarmos a essa nova
realidade. Escolas, trabalhos e lazer estão retomando suas atividades com
adaptações necessárias para que possamos voltar ao ‘novo normal’. Com isso, as
cabines estão começando a voltar e com elas as críticas. O cinema precisa
voltar e mostrar para o público que está preparado. Hoje foi dia de cabine do
filme ‘TENET’ na sala IMAX da UCI New York City Center, na Barra da Tijuca. Mas
o local está seguro para que eu leve a minha família ao cinema? Bom, vou falar
como espectadora que foi até uma sala da UCI. Os jornalistas credenciados para
a cabine acessaram a sala 4 IMAX, com máscaras e notaram as cadeiras
interditadas com placas de distanciamento social, até aí, tudo bem. Mas só
esqueceram de avisar as pessoas que para a segurança de todos não era uma boa
ideia toda hora ficar trocando de lugar, não é mesmo? Antes do filme começar
foi passado um filme do diretor da UCI explicando as adaptações das salas para
a volta do público. A UCI investiu em
uma tecnologia inovadora e exclusiva de purificação do ar por ionização nas
salas, que segundo o vídeo que foi exibido, é usado nas mais modernas UTIs e
centros cirúrgicos do mundo. Mas o que é essa tecnologia? Ela emite íons com
cargas positivas e negativas nos dutos de ar-condicionado, neutralizando e
destruindo não apenas o vírus da COVID-19, como qualquer outro microrganismo
nocivo à saúde. Além disso, há toda as regras do protocolo de higienização
adotada pela equipe do cinema. Desde álcool em gel, escudo d e proteção, salas
higienizadas e muito mais. Isso certamente me deixou mais confortável durante o
tempo que estive na sala. E importante que todos leiam e tenham acesso a essas medidas
de cuidado adotadas pela UCI. LEIA AQUI. ( http://www.ucicinemas.com.br/protocolo )
Sete meses sem ter a sensação
de como é ir ao cinema e assistir a um lançamento. Porém, as coisas precisam
voltar e lá fomos nós para a cabine de ‘TENET’. O filme mistura ação com guerra
tecnológica sem medo de expor ao público logo de cara cenas de ação e
violência. Com ótimas cenas de luta e explosões, que a gente ama assistir na
sala IMAX com toda a sonorização e qualidade de imagem que merecemos.
Logo no início uma cena
violenta nos leva a uma ópera lotada em Kiev (Ucrânia), que é vítima de um ataque
terrorista. Um agente da CIA, o protagonista (John David Washington), infiltrado
na equipe invade a ópera para recuperar algum tipo de ativo bem valioso. O
roteiro de Nolan é muito rápido e sem muita explicação para o grande público.
Quem entendeu pronto, quem não só assistindo novamente e juntando os pontos.
Com um potencial e fatídica Guerra Mundial pré-anunciada, o filme tenta narrar e fazer nós telespectadores entender o filme no presente, no passado e no futuro. O enredo nos guia em uma espécie de túnel onde é possível ver através de uma sala situações que acontecem no futuro. Como se fosse uma forma de arrumar a bagunça do passado, e fazer ou tentar fazer diferente no futuro. Agora imagina essas cenas se misturando e indo e vindo e os personagens do futuro e do passado na mesma cena e... deu para entender? Sim, dá uma certa confusão, ainda mais se você for assistir o filme legendado e tiver que prestar atenção nisso tudo e ainda ler a legenda. Mas é uma confusão que eu gostei de assistir, porque você se sente mais confortável, talvez, na segunda vez que for assistir.
O agente sem nome e
apresentado apenas como ‘o protagonista’ é o grande nome da história. Após
supostamente falhar na missão é ser liberado da CIA, o agente vai parar em uma
organização de espionagem internacional obscura. Já nessa nova organização
conhecemos seu parceiro, o inglês Neil ( Robert Pattinson),
cujo o personagem sabemos pouco, pois ele mais na dele. De início pensei que
fosse só ilustrar a história com o peso do ator por trás do personagem, mas no
meio do filme para o final tem bastante importância e relevância nas cenas de
ação. A única coisa que sabemos é que ambos estão empenhados em uma missão que
é descrita como ‘prevenir a Terceira Guerra Mundial’. E preciso salvar o mundo
por completo e um descuido no tempo, pode interferir no futuro e ele deixar de
existir para todos.
Já o ator Robert Pattinson que já é bastante conhecido do público em geral, nosso futuro Batman e ex Edward Cullen, continua a pegar personagens instigantes e misteriosos. Mas não estou reclamando, pois vejo que esse é completamente o estilo que ele quer seguir de personagens no cinema. O ator aparece como plano de fundo nas primeiras cenas e vai crescendo e se tornando tão importante quando o seu parceiro de guerra, o protagonista. Não sei se teremos TENET 2, mas quero ver essa dupla mais vezes na tela porque deu muito certo.
Junto a isso, temos um vilão
que tenta acabar com a vida do mundo, só porque sua vida está chegando ao fim.
Atrelado a isso, um relacionamento tóxico é apresentado junto ao roteiro do
vilão que sufoca e aprisiona sua parceria a um relacionamento controlador,
manipulador e abusivo. As narrativas dos personagens vão se entrelaçando no
decorrer do filme e
O filme traz grandes imagens e
cenas de lutas e explosões. O filme é grandioso pelas cenas rodadas em sete
países e por sua tentativa de inversão nas cenas; Não sei como foi escrever esse
roteiro e fazê-lo ter sentido na cabeça das pessoas que vão assistir, mas o
filme traz inovação e roteiro para mexer com a nossa imaginação.
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