RESENHA CRÍTICA: M3GAN
O filme já começa com um empolgante comercial de um super brinquedo tecnologico que substitui seu cachorro ou gato de estimação, que morre. Com esse brinquedo, citado no comercial, a criança nunca mais vai se sentir sozinha e sem um amigo por perto. Essa é a premissa da empresa de tecnolgia que projeta esses brinquedos que falam, sentem fome, fazem necessidades fisiologicas e se tornam o porto seguro dessas crianças.
Pelo fato da história trazer um enredo tão atual e que serve como crítica não só pelo vício e dependência de crianças aos brinquedos e principalmente às telas, isso já faz com que você fique instigado por tal história e riscos que isso pode causar. O enredo de M3GAN me remeteu ao clássico, ‘EXTERMINADOR DO FUTURO”, a rebelião dos robôs que estavam servindo a raça humana e que acabaram se tornaram superiores e poderosos.
O filme é das das mentes mais prolíficas do terror – James Wan, o cineasta por trás da franquia de Jogos Mortais, Sobrenatural e Invocação do Mal, e Blumhouse, produtora da franquia de Halloween, O Telefone Preto e O Homem Invisível – vem um novo rosto de terror.
M3GAN é uma maravilha da inteligência artificial, uma boneca realista programada para ser a maior companheira de uma criança e a maior aliada dos pais. Projetado pela brilhante empresa de robótica Gemma (Allison Williams, de Corra!)M3GAN pode ouvir, assistir e aprender enquanto se torna amiga e professora, companheira de brincadeiras e protetora da criança a quem está ligada.
Quando Gemma de repente se torna a cuidadora de sua sobrinha órfã de 8 anos, Cady (Violet McGraw, A Maldição da Residência Hill), Gemma fica insegura e despreparada para ser mãe. Sob intensa pressão no trabalho, Gemma decide emparelhar seu protótipo M3GAN com Cady na tentativa de resolver os dois problemas - uma decisão que terá consequências inimagináveis.
O filme traz temáticas bem reais e possíveis e deixa margem para um segundo filme, que deve estrear em 2024. O foco é mostrar que a inteligência artificial tomou conta não só dos brinquedos, mas das nossas casas e objetos pessoais. Será que teremos uma revolução na vida real e essas inteligências artificiais irão se rebelar?
A boneca robô realmente entrega muito, pois quem teria medo de uma criança robô? Ela é instigante, raivosa e todas as cenas são bem marcadas e foram entregues para se tornarem únicas no filme.
Por fim, o intuito da boneca era proteger e ensinar as crianças que são suas donas, mas algo dá errado e uma série de caos acontece na cidade, gerando um questionamento em sua criadora. Será que ela criou um monstro, literalmente? A máquina realmente desenvolveu um apego pela criança? Fato é que o filme está longe de ser sanguinário ou um show de mortes e cenas arrepiantes. M3gan promete surpreender os telespectadores fãs de filmes de terror, com uma pegada cômica.
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