RESENHA CRITICA: O JOGO DA MORTE
Hoje foi dia de assistir à cabine do filme: “O Jogo Da Morte”.O filme estreia dia 22 de fevereiro nos cinemas. Dirigida por Anna Zaytseva, uma premiada cineasta em ascensão, a trama gira em torno de um jogo cruel, que começou na Rússia e logo se espalhou por outros países da Europa Oriental, Índia e Estados Unidos. O jogo incita o jovem a enfrentar 50 desafios em 50 dias, sendo o último um desafio fatal.
Vou confessar que não sabia ao certo sobre esse desafio da Baleia, e foi interessante e intrigante e meio que o filme te leva a uma aventura perigosa e angustiante sobre esse tema. E pensar que tudo não passou de um jovem angustiado que desejava “limpar a sociedade”.E o que não é estranho, pois já vimos muitas pessoas que se deram mal, com essa ideia de limpeza da sociedade. O filme me remete muito a um mini doc com um passo a passo do jogo macabro. Ficamos como espectadores ocultos, vendo a protagonista tentando seguir os passos que fez sua irmã mais nova cometer suicidio.Ela acaba entrando no jogo afim de documentar e arquivar toda e qualquer tipo de prova para a policia pegar o criminoso por traz disso tudo. Mas o que vemos de semelhante nisso tudo? Adolescentes com questoes com seus corpos, relacionamento frágil com seus familiares e muito tempo livre nas redes sociais. O que mais é comum em desafios e outros meios de alienar jovens, são os horários dos desafios, como é mostrado no filme: Madrugada, isolamento, e mutilação.
Pensando em como o filme é muito real e nos leva a uma realidade que estava acontecendo friamente há uns dois anos, cujo desafio chegou ao Brasil e muitas crianças estavam nas mãos de criminosos virtuais. O filme é extremamente realista e nos causa uma certa angústia e desespero ao ver cenas muito realistas de suicidio, mutilação. O filme possui classificação para maiores de 18 anos e tem duração de 1h31 min. O que podemos resumir de tudo isso é que: Vale a pena assistir para não cair nesses desafios, mas só se você tiver com a sua terapia em dia e não for despertar gatilhos assistindo cenas de mutilação e suicidio. Muitos dos jovens que eram aliciadores de jovens tinham historicos de abuso sexual ou abandono. O filme é extremamente sensível ao mostrar como cada ação era feita, e pensar que isso tudo aconteceu na vida real, e com pessoas que você pode conhecer. Os desafios começam de forma simples, com mudança na foto do perfil e uma simples frase “#No Jogo” e termina com o seu próprio fim. Vale lembrar, que a maioria dos jovens entravam por pura diversão, já outros com o intuito de tirar a própria vida. Não recomendo o filme para jovens adolescentes, pois possui muito gatilho e pode gerar ideias para novos jogos. Assistam o filme como prevenção para pais e parentes ficarem atentos aos jovens.
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